embriaguez
- Marcelo Sophos
- 15 de jan. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de jan. de 2024

A embriaguez me consome, noite a dentro,
Na sarjeta da vida, perco o centro.
Com garrafas vazias, meu coração bate,
Em um bar sujo, a solidão me dilacera e late.
Meus versos bêbados, tortos e sem nexo,
Refletem a vida que levo, perplexo.
Com rimas embebidas em álcool e dor,
Sou o poeta perdido, um eterno bebedor.
A cada gole, esqueço as mágoas do passado,
Afogo meus demônios, num copo afundado.
As palavras fluem, mas a mente se turva,
No universo etílico, minha alma se curva.
Bukowski, meu mestre, me leva na trilha,
Do poeta maldito, dá vida que me guia.
Na embriaguez das palavras perdidas,
Encontro abrigo, nesse mundo caótico,
Onde sou o meu próprio castigo.
Em madrugadas sombrias.
Fugindo do umbral em vida.
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