À noite ele vai embora.
Não sei para onde leva todos os seus ditos. Que classifica uns, “resolve” os problemas de outros e, alguns, não se deixam enganar: maldito!
Pois, no caminho, deixa um torvelinho. Que sobe e desce. Vai e vem. Às vezes não deixa.
Faminto,
Comeu e escondeu sua comida. Debaixo da cama, entre-linhas e paredes. E não cansa de destilar maus dizeres.
Mas, de tudo, só tenho isso a dizer: Kaô Cabecile.
Luiz Fernandes
Revista Menó, nº. 3/2021 (out/nov/dez).
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